Após o desastre ocorrido em março 2011, conhecido como “águas de março", muito se evoluiu na questão de prevenção e mitigação do risco.

Por isso, este mapa elaborado pelos geólogos da Defesa Civil tem grande importância no que tange o desenvolvimento das nossas ações, pois ele geospacializa áreas que podem ser atingidas por desastres, suscetíveis a processos de deslizamentos, fluxos de detritos, erosão e alagamentos e inundações.

Essas informações serão utilizadas pelos municípios contidos nesse mapeamento a fim de melhorar o planejamento territorial dessas áreas, controlando e direcionando o crescimento urbano.

Também, empresas como ECOVIA e TRANSPETRO podem utilizá-lo no planejamento estratégico de obras, identificando por exemplo, locais em que o traçado do oleoduto OLAPA ou da BR-277, duas vias importantíssimas de escoamento da produção e de transporte, interceptam áreas suscetíveis aos riscos mapeados.

A apresentação ocorreu durante a manhã de hoje (29) e contou com as seguintes autoridades: Gislaine Pires e Rosana Castella da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (SEDEST); Roberto Machado Corrêa, João Alfredo Neto, Luiz F. Neto e Antônio Marcos Ferreira do Instituto das Águas do Paraná; Ernesto Silva Villatori - Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil de Antonina; Diclécio Falcade, Andressa Prado Gois, Luciano Loyolla e Gislene Lessa do Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná (ITCG); Fabiano Penteado da Ecovia; Capitão Natanael Witt do Corpo de Bombeiros; Paulo Emmanuel Jr, Claudia Paula Paz e Altair Vieira Rosina da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Paranaguá; Elaine do Rocio Delay da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Morretes e Guilherme Licodiedoff Cordeiro e Marcelo Luvison Rigo da Petrobras Transporte (TRANSPETRO).

A Defesa Civil do Paraná evoluiu muito desde 2011, tanto na tecnologia quanto na produção técnica de relatórios e pesquisas, emissão de alertas, análise de dados espaciais, elaboração de planos de contingência e de emergência e realização de simulados. Tudo isso objetivando a redução dos desastres e a mitigação do risco.

Esse trabalho é mais um passo dado na direção de nos tornarmos cada vez mais resilientes.

“Defesa Civil Somos Todos Nós”